Manoel de Barros: inter semiose (poema e fotografia)
O desenho do céu me indetermina.
Às vezes passo por desfolhamentos.
A luz de um vagalume se reslumbra.
Quero apalpar o som das violetas.
Ajeito os ombros para entardecer.
Alguns pedaços de mim já são desterro.
Desculpe a delicadeza.
Manoel de Barros em Livro das Ignorãncas
Fotografia: Erekle Sologashvili
Comentários
Postar um comentário